30 de maio

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3/04/19 às 11h34 - Atualizado em 3/04/19 às 12h55

Casos de dengue diminuíram em São Sebastião

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São Sebastião foi uma das regiões mais afetadas pela dengue no Distrito Federal neste ano de 2019, com o número total de 712 casos notificados até 23 de março. A boa notícia é que o período de caos passou. Na 12º semana analisada foram registrados apenas sete casos. Os números fazem parte do informativo Sala de Situação da Superintendência da Região de Saúde Leste, divulgado em 27 de março.

De acordo com o administrador Alan Valim, a queda deve-se a todo o empenho do Governo do Distrito Federal (GDF) que desde o início não mediu esforços em ações e orientações para os moradores. Administração Regional de São Sebastião, Secretária de Saúde por meio da Diretoria e Núcleo de Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF e, claro, a comunidade e todos os parceiros da região, como o Conselho de Saúde, Segurança, a Unidade Básica de Saúde, a Regional de Ensino e muitos outros. "Fizemos tudo que estava ao nosso alcance, são vidas em jogo, não podemos deixar que um simples mosquito cause todo este caos", enfatizou. Veja o gráfico das 12 semanas analisadas até o momento. 

Enquanto isso, no Brasil os números só crescem. Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 25 de março, a doença teve aumento de 264,1% no país, que passaram de 62,9 mil casos nas primeiras 11 semanas de 2018 para 229.064 no mesmo período deste ano (até 16 de março).

O chefe do Núcleo da Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Coutinho, explica que o número alto de casos é influenciado pelo clima e sazonalidade — sol, vendo e chuvas. Isso significa que, por exemplo, há anos em que chove muito sequencial e torrencialmente e isso faz com que o mosquito Aedes aegypti não se prolifere. "Já há épocas, como em 2019, que as chuvas foram pontuais, por exemplo, choveu muito hoje, mas nos outros dois dias não, ai chove novamente, mas passa três dias sem chuvas, isso influencia diretamente na vida e longevidade do mosquito, que pode viver de 25 a 40 dias", esclareceu Coutinho.

O último surto registrado em Brasília foi em 2016, quando, novamente, o clima e sazonalidade influenciaram na proliferação da doença. "Ano retrasado, em 2017, houve uma seca e não tivemos muitos casos, neste ano as chuvas começaram em dezembro de 2018 e isso influenciou diretamente", contou.

Ações que surtiram efeito

A primeira ação foi trazer o SOS Dengue para a região. Ela ocorreu de 14 a 19 de fevereiro e contou com o apoio de 40 bombeiros, agentes da Vigilância Ambiental, Administração Regional e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Os agentes passaram em aproximadamente 2 mil casas nos bairros do Residencial Oeste, Setor Tradicional, Morro Azul e São José, pedindo que os moradores colocassem na calçada materiais inservíveis (móveis velhos e coisas inutilizadas) para serem recolhidos posteriormente.

No dia 8 de março ocorreu o Dia D de Combate à Dengue, onde uma força-tarefa com 100 agentes ambientais de outros núcleos da vigilância ajudaram na vistoria de aproximadamente 5 mil residências. 

Em 11 de março, o administrador de São Sebastião, Alan Valim, reforçou o pedido para que a região recebesse o reforço dos 400 bombeiros. 

No dia 23 de março 400 bombeiros reforçaram o Mutirão contra a Dengue em São Sebastião. Mais de 2,5 mil casas foram visitadas pelos militares nos bairros São Francisco, Vila Nova e São José. Além das visitas, os servidores da Administração Regional de São Sebastião realizaram o serviço de limpeza em cima das paradas de ônibus. No total, só no mês de março foram 6.355 imóveis inspecionados.

O administrador Valim acredita que todas essas ações contribuíram para que os números de casos notificados caíssem. "É uma grande vitória para todos nós, sinal de que todo o esforço empenhado foi efetivo no combate a essa doença atingiu tantas famílias", concluiu.

Veja as fotos das ações abaixo:

 

 

 

 

 

 

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